Newsletter
Financiar a Sustentabilidade | Taxonomia
Reorientar os investimentos para tecnologias e empresas mais sustentáveis é precisamente o intuito do Regulamento da Taxonomia Europeia. No encalce da prossecução dos compromissos e metas definidas no âmbito do Acordo de Paris e na Lei Climática Europeia, alinhados com o Pacto Ecológico Europeu e o pacote Fit for 55, que tem por objetivo a descarbonização da Europa, e face à inequívoca e urgente ação climática, surgiu a necessidade de alavancar novos instrumentos que promovam a transição para um novo modelo económico que se quer mais sustentável, resiliente e circular. A Taxonomia é um desses instrumentos e, na verdade, é tida como uma importante medida que a UE tomou para criar um ecossistema de financiamento sustentável.
Financiar a Sustentabilidade | Plano de Recuperação e Resiliência – Atualização
Os desafios climáticos mundiais são tremendos, como muito bem foi evidenciado na COP26. Manter a meta de 1,5°C visando a neutralidade carbónica em 2050 e acelerar a adaptação das sociedades aos impactos das alterações climáticas num contexto de fortes impactos da crise pandémica Covid-19 constituirá uma missão global deveras exigente. Para além das dificuldades em encontrar soluções tecnológicas efetivas imediatas para os problemas a resolver, o tema crítico prende-se com as gigantescas necessidades de investimento exigidas para se chegar à neutralidade climática. Fala-se em valores que podem estar compreendidos entre 100 e 150 triliões de dólares para as próximas 3 décadas. Significa isto que a construção de um mundo mais sustentável será necessariamente muito intensiva em capital.
Financiar a Sustentabilidade | Plano de Recuperação e Resiliência
Com o objetivo de fazer frente aos graves impactos económicos e sociais na União Europeia decorrentes da pandemia COVID-19, o Conselho Europeu criou há alguns meses atrás o Next Generation EU, um instrumento temporário de recuperação a partir do qual se desenvolverá o Mecanismo de Recuperação e Resiliência, onde se integrará o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de Portugal. O PRR português terá aplicação nacional e contará com recursos de cerca de 14 mil milhões de euros de subvenções, a ser executados até 2026. O PRR encontra-se organizado em três dimensões estruturantes: a Resiliência, a Transição Climática e a Transição Digital. Estas dimensões serão concretizadas através de 19 Componentes que, por sua vez, integram 36 Reformas e 77 Investimentos.